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A obra de Gregório de Matos, aborda tema relacionado ao catolicismo, o que é uma característica do período Barroco. Ela se trata basicamente de uma mensagem para Jesus Cristo, mostrando os seus arrependimentos e pedindo perdão. Ao longo do texto , é perceptível que o autor se impõe como uma pessoa inferior e pequena, digna de misericórdia de seu Senhor. Nas duas primeiras estrofes do poema são abordados os pecados do eu-lírico, que se deixou levar pela ganância e pela vaidade e como este está arrependido de seus pecados. Já na terceira e na quarta estrofe o eu-lírico, além de demonstrar ainda mais forte seu pesar, ele também implora para Deus sua piedade e clemência, para que ele possa alcançar a salvação divina após ter vivido longe da fé e estar em seu leito de morte.
A fotografia representa uma pessoa arrependida pelos seus pecados e que, por isso, busca, através de Jesus Cristo, o perdão por eles. O homem, representado na fotografia, está abatido, machucado, com semblante cansado, como forma de demonstrar, evidenciar as consequências dos seus erros e delitos. Cansado de viver sobre uma roda infinita de pecados, arrepende-se; contudo também compreende que assim é a vida do cristão: constantes pecados e redenções.
O cordão de ouro enroscado no braço com pingente de rubi simboliza o pecado da avareza: importar-se exageradamente com coisas materiais. A partir disso, relacionar a feição abatida aos desdobramentos maléficos que escolhas baseadas na cobiça podem gerar. O crucifixo na mão junto a joia mostra que Jesus Cristo é prioridade: a luz que ilumina a escuridão dos vícios humanos, o pastor que guia as ovelhas perdidas. E, por esse motivo, o homem busca tanto o perdão, mesmo que pareça tarde demais como também repetitivo demais.
Redatores: Bárbara Eliza, Gabriel de Oliveira, Giovanna Cecília, Luiza Costa e Marina Petronilho
Design: Laura Oliveira
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