Os cidadãos de todo o mundo estão enfrentando, atualmente, uma realidade muito adversa àquela a qual havíamos nos acostumado. Afinal, quem poderia imaginar que viveríamos um isolamento sem fim, por quase um ano, até então?
Por conta dessa “nova realidade”, os setores de comércio, serviços e turismo encontram-se sensivelmente afetados em suas atividades. Partindo disso, estamos vendo nossa economia sofrer um impacto gigantesco. O setor de comércio varejista e atacadista apresenta quedas superiores a 80% e no setor de serviços, essa queda é superior a 90%, conforme índices da Fecomércio MG.
Mais de 60% de todos serviços estão com suas atividades interrompidas. Os números apurados pela Confederação do Comércio de bens e serviços e turismo (CNC), com esse fechamento, estima uma perda de R$ 4,45 bilhões , ou seja, 27,3% a menos no período de 23 de março a 10 de abril. Já a perda com impostos chega a mais de R$ 25 bilhões .

Diante desse panorama de imensa perda de capital, diversos locais estão adotando medidas para a retomada do comércio. À vista disso, um dos principais cuidados a serem tomados é a vigilância sanitária nos ambientes onde há a circulação de pessoas. O cumprimento das principais medidas sanitárias estabelecidas pelo estado é a atual preocupação de estabelecimentos que possuem autorização para permanecerem abertos.
Porém, existem diversos casos espalhados pelo Brasil que mostram a existência de diversos indivíduos que insistem em descumprir as regras de prevenção e enganar-se, já que infringir as ordens significa também prejudicar-se, além de colocar as outras vidas em risco. Um exemplo dessa negligência é o caso de Contagem, cidade que já aplicou 163 multas a estabelecimentos que descumpriram as normas relativas às atitudes necessárias para evitar a propagação do coronavírus.

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, também decidiu flexibilizar a quarentena na cidade, mas afirma que não dá para baixar a guarda: “Se todo mundo for para a rua, sem cuidado, a explosão de contaminação ocorre em duas semanas. Quem achou que estava tudo bem foi o prefeito de Milão, que abriu antes da hora e, depois, viu 14.000 caixões saindo da cidade”, afirmou o prefeito a VEJA.
Dessa forma, nos vemos em um beco
sem saída. Parece quase impossível encontrar um caminho que controle a potencial crise econômica e, ao mesmo tempo, contenha o contínuo contágio do coronavírus (sem que alguém descumpra as regras de higiene e se torne uma possível fonte de contágio).
No entanto, estamos suportando; ainda que seja difícil ou, algumas vezes, até impossível. Isso só nos faz perceber (como nunca) que o futuro é incerto. Por isso, devemos fazer o que nos compete para tornar o presente um bom lugar. Enquanto isso, fomentamos, juntos, a esperança de que tudo isso vai passar… E de que sairemos dessa o mais incólumes possível.
Fontes:
Pesquisa: Pedro Lobo, Anna Júlia, Caio, Marina Duarte, Filipe Martins
Adaptação: Luís, Bárbara, Luiza e Giovanna
Desing: Gabriel Neves e Lara Belico
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